Faltando pouco mais de um ano para
a eleição de deputados estaduais e federais, senadores, governadores e
presidente da república, nomes conhecidos no mundo da política, estão
desgastados com a Operação Lava Jato e outros, com menor projeção, acabam
surgindo como opção para os eleitores principalmente para governar os estados.
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Vamos focar o Rio de Janeiro, começando por Eduardo Paes (PMDB) que
deixou a prefeitura do Rio, tentou fazer seu sucessor o fiel escudeiro Pedro Paulo (PMDB). Deu no que deu. Fracasso
total nem para o 2º turno foi. Paes quer ser governador de qualquer jeito.
Procurou apoio até do seu desafeto deputado Rodrigo Maia (DEM), presidente da
Câmara Federal. A conversa ficou difícil porque o pai de Rodrigo, o ex-prefeito
democrata César Maia já deixou claro que também pensa no Palácio Guanabara. Só
para relembrar, Paes certa vez chamou de “bacanal eleitoral” o acordo de seu
partido com o DEM. Padrinho político de Paes, Cesar rebateu: “É natural, ele
saiu do meu útero”. O ex-prefeito quer se livrar de qualquer respingo da Lava
Jato como o uso de Caixa 2 para campanha. Também tem que fazer as pazes com a
população de Maricá. Certa vez disse que Maricá é um local de merda.
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O super secretário de
Crivella também movimenta a sua pré-candidatura ao Palácio Guanabara. Índio da Costa, deputado federal licenciado,
teve encontro em Brasília com Valdemar Costa Neto, cacique do PR, em
busca de apoio . Neto disse que a prioridade é para o ex-governador Anthony
Garotinho, presidente regional do partido republicano no Rio. Quem intermediou
o encontro Índio-Valdemar foi o prefeito de São João de Meriti, Dr. João (PR).
Índio da Costa , presidente do PSD fluminense, só apoiou a candidatura de Crivella,
no ano passado, com a promessa de que Garotinho não iria fazer parte do governo
municipal. Não fez, mas a filha, a deputada federal Clarissa Garotinho trocou o
PR pelo partido de Crivella, o PRB, e ainda faz parte do secretariado. Índio
também está de olho no ninho tucano. Promete apoiar o amigo João Dória,
prefeito de São Paulo, que quer ser presidente da república. Com isso, teria o
apoio do PSDB no Rio. Até agora Índio da
Costa é ficha limpa e Garotinho responde por crime eleitoral.
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Tem ainda o técnico mega
campeão de vôlei, Bernardinho, que deixou o PSDB e foi para o Partido Novo. Ele
vai comendo pelas beiradas, não tem mais compromissos com a seleção brasileira
feminina que o afastou das eleições de 2016 por causa dos Jogos Olímpicos no
Rio. Com mais uma medalha de ouro no pescoço, Bernardinho pode dar uma cortada
certeira e aparecer como um dos nomes mais fortes para a sucessão do
incompetente governador Luiz Fernando Pezão.
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O PT ainda está
indefinido para o governo do Estado. Lula e o presidente do PT-RJ, Washington
Quaquá ficaram “p da vida” quando souberam da reunião de correligionários com
deputados do Psol para discutir a criação de um novo partido. Quaquá, que foi
prefeito do município de Maricá por dois mandatos, já avisou que será candidato
ao senado e que o senador Lindberg Farias, que participou desta reunião, e que foi derrotado vergonhosamente nas
eleições de 2014 para o governo do Rio de Janeiro, terá espaço no PT para disputar uma cadeira na Câmara Federal e olhe lá.
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A
corrida para ocupar a cadeira nº 1 do Palácio Guanabara, sede do governo
fluminense, não para por ai. O senador Romário já alertou que também está na
briga e deixou o PSB para assumir a presidência do novo partido Podemos. Como
foi eleito em 2014, pode disputar tranquilamente a sucessão estadual. Se
ganhar, show. Se perder, continua sendo senador por mais 4 anos. O baixinho
está com o peixe na sombra.
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Estão aí
alguns nomes. Com certeza outros surgirão, dependendo do desenrolar das
investigações da Lava Jato.
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O
QUE ACONTECE NO ESTADO DO RIO ESTÁ AQUI !
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