domingo, 2 de julho de 2017

Quem quer a cadeira de Pezão?

Faltando  pouco mais de um ano para a eleição de deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da república, nomes conhecidos no mundo da política, estão desgastados com a Operação Lava Jato e outros, com menor projeção, acabam surgindo como opção para os eleitores principalmente para governar os estados.


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Vamos focar o Rio de Janeiro, começando por Eduardo Paes (PMDB) que deixou a prefeitura do Rio, tentou fazer  seu sucessor o fiel escudeiro  Pedro Paulo (PMDB). Deu no que deu. Fracasso total nem para o 2º turno foi. Paes quer ser governador de qualquer jeito. Procurou apoio até do seu desafeto deputado Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara Federal. A conversa ficou difícil porque o pai de Rodrigo, o ex-prefeito democrata César Maia já deixou claro que também pensa no Palácio Guanabara. Só para relembrar, Paes certa vez chamou de “bacanal eleitoral” o acordo de seu partido com o DEM. Padrinho político de Paes, Cesar rebateu: “É natural, ele saiu do meu útero”. O ex-prefeito quer se livrar de qualquer respingo da Lava Jato como o uso de Caixa 2 para campanha. Também tem que fazer as pazes com a população de Maricá. Certa vez disse que Maricá é um local de merda.

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O super secretário de Crivella também  movimenta a  sua pré-candidatura ao Palácio Guanabara.  Índio da Costa, deputado federal  licenciado,  teve encontro em Brasília com Valdemar Costa Neto, cacique do PR, em busca de apoio . Neto disse que a prioridade é para o ex-governador Anthony Garotinho, presidente regional do partido republicano no Rio. Quem intermediou o encontro Índio-Valdemar foi o prefeito de São João de Meriti, Dr. João (PR). Índio da Costa , presidente do PSD fluminense, só apoiou a candidatura de Crivella, no ano passado, com a promessa de que Garotinho não iria fazer parte do governo municipal. Não fez, mas a filha, a deputada federal Clarissa Garotinho trocou o PR pelo partido de Crivella, o PRB, e ainda faz parte do secretariado. Índio também está de olho no ninho tucano. Promete apoiar o amigo João Dória, prefeito de São Paulo, que quer ser presidente da república. Com isso, teria o apoio do PSDB no Rio. Até agora  Índio da Costa é ficha limpa e Garotinho responde por crime eleitoral.
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Tem ainda o técnico mega campeão de vôlei, Bernardinho, que deixou o PSDB e foi para o Partido Novo. Ele vai comendo pelas beiradas, não tem mais compromissos com a seleção brasileira feminina que o afastou das eleições de 2016 por causa dos Jogos Olímpicos no Rio. Com mais uma medalha de ouro no pescoço, Bernardinho pode dar uma cortada certeira e aparecer como um dos nomes mais fortes para a sucessão do incompetente governador Luiz Fernando Pezão.
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O PT ainda está indefinido para o governo do Estado. Lula e o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá ficaram “p da vida” quando souberam da reunião de correligionários com deputados do Psol para discutir a criação de um novo partido. Quaquá, que foi prefeito do município de Maricá por dois mandatos, já avisou que será candidato ao senado e que o senador Lindberg Farias, que participou desta reunião,  e que foi derrotado vergonhosamente nas eleições de 2014 para o governo do Rio de Janeiro,  terá espaço no PT para disputar  uma cadeira na Câmara Federal e olhe lá.
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A corrida para ocupar a cadeira nº 1 do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, não para por ai. O senador Romário já alertou que também está na briga e deixou o PSB para assumir a presidência do novo partido Podemos. Como foi eleito em 2014, pode disputar tranquilamente a sucessão estadual. Se ganhar, show. Se perder, continua sendo senador por mais 4 anos. O baixinho está com o peixe na sombra.
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Estão aí alguns nomes. Com certeza outros surgirão, dependendo do desenrolar das investigações da Lava Jato.
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