Marcelo Delaroli assume cadeira na Câmara Federal presidida por Rodrigo Maia (DEM-RJ) foto divulgação
O
município de Maricá não ficou órfão na Câmara Federal em Brasília, com a saída
de Fabiano Horta (PT) para assumir a prefeitura da cidade da Região Metropolitana do Estado do Rio. É que o seu adversário político, 2º colocado
nas eleições municipais, tomou posse ontem na Câmara. O democrata
Marcelo Delaroli era suplente do Dr. João (DEM) que assumiu a prefeitura falida
de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Em seu pronunciamento, Delaroli
disse que agora Maricá tem um representante em Brasília.
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“Acabo de tomar posse como deputado federal em
Brasília. Não é sobre a vitória de um candidato ou de um grupo político, mas de
todo um Estado, sobretudo de uma cidade que amo e represento. Hoje Maricá tem
de fato um representante em Brasília. Meu gabinete está de portas abertas pro
meu povo. Quero agradecer a Deus, minha família, meus amigos e aos mais de 33
mil eleitores que acreditaram e confiaram em mim,” disse Marcelo Delaroli em
uma rede social. O mandato de Marcelo Delaroli vai até o ano de 2018 e ele terá
direito a destinar emendas para Maricá e outros municípios, mesmo a cidade
sendo comandada pelo seu rival, Fabiano Horta (PT).
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Derrotado nas eleições para prefeito de
São Gonçalo, Dejorge Patricio (PRB) também assumiu nesta segunda-feira uma
cadeira na Câmara Federal. Ele é
suplente da deputada federal Clarissa Garotinho (PRB) que foi nomeada secretária
de Desenvolvimento,
Emprego e Inovação na prefeitura do Rio. Clarissa é filha dos ex-governadores,
Anthony e Rosinha Garotinho, ambos do PR.
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Muitos
prefeitos que não conseguiram a reeleição ou que já estavam no segundo mandato,
entregaram as cidades falidas aos seus sucessores e o que é pior, não sofrem
qualquer tipo de punição. Como exemplo, podemos citar São Gonçalo, Itaboraí e Cabo Frio.
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O
então prefeito de São Gonçalo Neilton Mulim (PR), que não se reelegeu, estava com prisão decretada
por não ter cumprindo ordem judicial
para pagar os professores municipais. Se mandou para a Espanha e seu sucessor
José Luiz Nancy (PPS) assumiu a luz de vela já que a energia estava cortada por
falta de pagamento. O mandado de prisão foi revogado pela justiça.
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Nancy (foto divulgação) vai decretar estado de calamidade financeira. Com orçamento de pouco mais de R$
1 bilhão, a nova equipe acredita que o rombo financeiro seja de mais da metade
do orçamento anual. O que mais chamou a atenção foi a ausência na cerimônia de
posse do vice de Nancy, Ricardo Pericar. Será a primeira crise do
governo Nanci?
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Em Itaboraí, também na Região Metropolitana fluminense, o prefeito derrotado (ficou em último lugar) Helil
Cardozo (PMDB), apadrinhado de Eduardo Cunha (deputado federal cassado e preso
na Operação Lava-Jato), deixou o município totalmente quebrado financeiramente.
O novo prefeito Dr. Sadnoel (PMB) já
está negociando com os credores, principalmente com a Enel que cortou a energia
de vários setores da prefeitura, e buscando caminhos para pagar os salários
atrasados dos servidores municipais.
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Na
Região dos Lagos, o cenário não é diferente em Cabo Frio. O prefeito Marquinho Mendes
(PMDB) decretou emergência financeira que permite fazer compras sem licitação. A
verba está prevista no orçamento municipal para 2017 e será usada nas áreas de
saúde, educação, segurança pública e assistência social. Não há previsão de um
teto para os gastos e o decreto vale por 90 dias, podendo ser prorrogado por
igual período.
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ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)
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