SEGURANÇA: VEREADORES AFIRMAM QUE PMs NÃO RECEBEM TREINAMENTO E QUE BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO

Vereador Fabrício Bittencourt (PTB)                            foto divulgação/Câmara

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maricá na tarde de ontem, foi marcada pelo tema segurança. A cidade distante apenas  60 quilômetros da capital do Rio de Janeiro, com uma população de cerca de 180 mil habitantes, conta apenas com uma delegacia policial e 120 policiais militares para patrulhar uma área territorial maior que a de Niterói,  município vizinho. Vereadores criticaram a falta de treinamento dos PMs e lembraram o slogan “bandido bom é bandido morto”, que marcou a década de 1980 por um ex-policial durante campanha eleitoral.

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O líder do governo Fabrício Bittencourt (PTB) disse que alguns oficiais e o atual comandante geral da PM são uma vergonha e que os policiais militares não recebem treinamento adequado. O vereador falou que foi policial militar e criticou os governos Sergio Cabral e Pezão, que  contrataram mais de 10 mil PMs e como não há planejamento, o policiamento no estado é ineficiente.

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Fabrício Bittencourt afirmou que o prefeito Fabiano Horta (PT) vem fazendo de tudo para garantir a segurança da população e visitantes de Maricá. “PMs e Bombeiros Militares que trabalham em Maricá receberão uma gratificação  da Prefeitura por trabalhos extras. Tudo depende do governador Luiz Antônio Pezão assinar o convênio com o município. O dinheiro já está reservado”, garantiu.

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O vereador oposicionista Felipe Poubel (DEM) - foto divulgação/Câmara -  lembrando o slogan do ex-policial e deputado Sivuca , “bandido bom é bandido morto”, também criticou o governo do estado pela insegurança instalada em Maricá. “ É um descaso com o policial militar.

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Ele trabalha 24 horas direto e, no dia da folga, tem que ir depor em ocorrências registradas em seu plantão. O PM é recebido a tiros e tem que chegar com rosas? “Bandido bom é bandido morto”, frisou o democrata.

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A expressão "bandido bom é bandido morto" – popularizada na década de 1980 por José Guilherme Godinho, o Sivuca, quando delegado de polícia do Rio de Janeiro – não é aprovada pela maior parte da população da cidade, segundo a Pesquisa Olho por Olho, divulgada recentemente, pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.

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Sivuca utilizou esta expressão para se eleger deputado estadual.

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