Câmara de Itaboraí não deixa povo entrar e vereadores aprovam mensagem imoral do prefeito

Câmara Municipal de Itaboraí é fechada ao público embora serja a casa do povo

A imoralidade política foi consumada na Câmara de Vereadores de  Itaboraí, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que após ser apontada como o novo eldorado brasileiro, se transformou num município decadente, com milhares de desempregados com o fracasso da instalação do COMPERJ. A prefeitura está falida com a arrecadação em baixa, sem dinheiro para pagar seus funcionários e fornecedores, além de prestar um péssimo serviço a população. O prefeito Sadinoel (PMB) herdou esta situação de Helil Cardozo (PMDB) e, ao que tudo indica, quer levar o município ainda mais para o fundo do poço, num descaso total com a população.

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Hoje, os vereadores aprovaram em segunda e última votação, mensagem do prefeito criando um novo cargo para o seu gabinete com salário de R$ 12 mil. A intenção de Sadinoel é nomear um vereador aliado, para que o suplente-amigo, que não se elegeu democraticamente, passe a ocupar a cadeira vaga na Câmara Municipal.

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Esta segunda votação não aconteceu na tarde/noite de terça-feira porque o povo ocupou todos os espaços da Câmara, gritando palavras de ordem contra a aprovação dessa mensagem imoral. O presidente da Casa, Sandro Construforte (PMDB) decidiu encerrar a sessão ordinária alegando falta de segurança.

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A votação aconteceu hoje, às 10 horas, e embora a Câmara seja a casa do povo, este mesmo povo que elegeu os vereadores, não teve acesso. Segundo informações, as portas permaneceram fechadas, para o povo é claro, por determinação da Defesa Civil Municipal. Todo mundo quer saber o motivo desta proibição, inclusive eu.

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Votaram a favor da criação desse empreguinho de R$ 12 mil mensais os seguintes parlamentares: Agnaldo Coutinho (PSC), Élber Correa (PRTB), Joana Lage (PTB), Rogério Filgueiras (PTC), Bill (PP), Paulo Alves (PP), Deoclécio Machado (DEM), Paulo Ney (PTB), Sandro Construforte (PMDB), Cesar (PSL),. Enéas (PMN) e Renato Garcia (PRTB).

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Quem será o vereador beneficiado com o salário de R$ 12 mil? Quem será o suplente que não se elegeu, mas está dentro do esquema? Vamos acompanhar o desenrolar da novela no Diário Oficial do Município.

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