Operação Lava Jato prende dois auxiliares de Pezão e a cadeia "vip" será pequena

Dois colaboradores do governador Pezão foram presos na Operação Lava Jato na Zona Sul do Rio

Dessa vez a Polícia Federal em mais uma Operação Lava Jato no Rio de Janeiro acertou em cheio os apadrinhados do vice-governador Francisco Dornelles (PP) que tinha sob sua tutela as Secretarias Estaduais de Transportes e de Turismo.

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Luiz Carlos Velloso foi preso hoje pela manhã. No governo de Sergio Cabral (PMDB) ele era subsecretário de Transportes que tinha como titular, o deputado federal Júlio Lopes (PP), indicação de Francisco Dornelles, na época Senador.

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 Neste desgoverno de Pezão, Velloso ostentava o cargo de subsecretário de Turismo, pasta comandada por Nilo Sérgio Félix, forte apadrinhado do vice-governador Dornelles.

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Também entrou em cana na manhã desta terça-feira, o diretor da RioTrilhos, Heitor Lopes de Souza Júnior. A ação foi batizada de “Tolypeutes” em referência ao equipamento “Tatuzão” utilizado nas escavações das obras do metrô.

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No ano passado, o TCE divulgou relatório apontando que a roubalheira na linha 2 do Metrô atingiu R$ 2,3 bilhões, este foi  o superfaturamento da obra. Na operação de hoje, a polícia investiga o pagamento de propina na Linha 4 do Metrô.

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E mesmo tendo decretado crise financeira, o desgovernador Luiz Fernando Pezão (PMDB) teve a cara de pau de criar uma nova secretaria, a de Apoio à Mulher e ao Idoso. E o que é pior, nomeou secretária a ex-prefeita de Rio Bonito, Solange Almeida (PMDB), - foto - que quebrou o município e é ré  na Operação Lava Jato.

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Segundo o MPF, quando era deputada federal, Solange assinou requerimentos com pedidos de informações a empresas com contratos com a Petrobras. Essas informações eram usadas por Eduardo Cunha (PMDB) para extorquir empresários.

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Em, Brasília, o senador Renan Calheiros (PMDB) alertou o presidente Temer (PMDB) que mesmo atrás das grades, o ex-deputado Eduardo Cunha estava comandando a política, indicando aliados para cargos estratégicos no governo.

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Aqui no Rio, será que Pezão não resistiu à pressão de Cunha e criou a  secretaria (que poderia ser um braço da Ação Social) para garantir um possível foro privilegiado para Solange? Pezão disse que não aumentará as despesas.  Quem vai pagar o salário de R$ 16 mil  e alguns quebrados? Solange vai trabalhar sozinha? Vai trabalhar na casa dela?

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Relembrando, no governo Sergio Cabral, Pezão foi Secretário de Obras e presidiu o conselho administrativo  da Emop – Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro, durante parte do período em que foi constatado superfaturamento na reforma do Maracanã.

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Essa cadeia vip que está sendo reformada em Benfica, para abrigar presos privilegiados, vai ser pequena se depender da Operação Lava Jato no Rio. A batata de muita gente está assando.

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