quinta-feira, 16 de março de 2017

Deputado federal Marcelo Delaroli: Maricá pede celeridade à Justiça Eleitoral para não virar uma Sucupira

Marcelo Delaroli ocupa cadeira na Câmara Federal desde 1º de janeiro deste ano                 foto Romário Barros/LSM

O deputado federal Marcelo Delaroli (PR) que ficou em segundo lugar nas últimas eleições para prefeito de Maricá, com menos 5.748 votos do que o eleito Fabiano Horta (PT), utilizou as redes sociais para solicitar mais agilidade da justiça eleitoral. O parlamentar que obteve 33.380 votos, apresentou uma série de argumentos e nós reproduzimos o texto na íntegra.
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Dezenas de ações estão em andamento no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro,  referentes às eleições de outubro de 2016, que elegeram prefeitos. Em Maricá, o prefeito eleito responde a seis ações de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos, sendo três das ações propostas pelo próprio Ministério Público Eleitoral e outras três pela coligação “Pra Viver Melhor”, da qual fui candidato a prefeito da cidade.
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O juiz Marcello Rubioli, do Tribunal Regional Eleitoral, que encaminhou denúncias ao Ministério Público, declarou em entrevista que Maricá se transformou numa Sucupira, referência à cidade da novela “O Bem Amado”, comandada por Odorico Paraguaçu, político corrupto e demagogo.
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No caso específico de Maricá, a Justiça Eleitoral recebeu farto material comprobatório de uso indevido da máquina pública, utilização de programas sociais para fins eleitorais, abuso de poder econômico, compra de votos, citando alguns dos crimes cometidos durante o período eleitoral de 2016.
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A sociedade não pode esperar anos pelo julgamento de ações. Crimes eleitorais resultam em graves prejuízos para toda a população que sofre, diariamente, com os problemas decorrentes da má administração pública como falta de medicamentos e insumos na rede de saúde, paralisação de obras.
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Lentidão na apuração de denúncias não deve acarretar impunidade, e pedir rapidez não representa desrespeito ou descumprimento das etapas do processo legal. Tenho convicção de que a investigação e julgamento de todas as denúncias que chegam à Justiça Eleitoral são pautadas pelos princípios da ética e da responsabilidade.
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No entanto, o demasiado período de apuração contribui para a perpetuação de irregularidades na administração, além de acentuar a descrença da população na real punição aos políticos corruptos e demagogos.
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A Justiça Eleitoral necessita ter como principal parceira a celeridade, evitando assim que “Odoricos Paraguaçus” se perpetuem no poder
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ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)

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