André Ceciliano pode ser expulso do PT |
O deputado estadual
e ex-prefeito de Paracambi, André Ceciliano (PT), está no fio da navalha e tudo
depende do presidente regional do partido, o ex-prefeito de Maricá Washington
Quaquá. Ele foi o único petista a votar a favor da privatização da CEDAE e
diretórios do partido ligados a sindicatos pediram a cabeça dele. Até agora
Quaquá não se pronunciou se Ceciliano está sujeito ou não a algum tipo de
punição como a expulsão do Partido dos Trabalhadores. Em 2015, quando o PT estava no inferno astral, o quadrilheiro Sergio Cabral (PMDB) aconselhou Ceciliano a não deixar o partido porque iria parecer oportunismo. Ficou e agora pode levar um pé na bunda.
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Ainda nos
corredores da ALERJ, más línguas falam
sobre uma coincidência nas duas votações do parecer da comissão de Assuntos
Municipais: na hora de anunciar seu voto a favor ou não da privatização da
CEDAE, a deputada Rosangela Zeidan, mulher de Quaquá e membro titular da
comissão, estava no departamento médico.
Nesta comissão,
a oposição tem maioria e se a
ex-primeira dama de Maricá votasse contra, o parecer seria pela rejeição, bom
argumento para os que tentavam derrubar o projeto. Zeidan não votou, seu gesto
não fez diferença no plenário, mas ficou registrado para seus eleitores que ela
estava bem de saúde e disse não. (fonte Extra)
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Em Águas Lindas, Goiás, o prefeito
mandou mensagem para a Câmara de Vereadores pedindo autorização para obrigar os
proprietários a limparem e cercarem seus terrenos. Se os donos dos imóveis não
cumprirem a lei, a prefeitura fica autorizada a mandar limpar os terrenos e
enviar a conta e multa para os proprietários. É claro que os vereadores
autorizaram e tai uma boa ideia para o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT)
ou para algum parlamentar elaborar projeto de lei.
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Em Maricá o
prefeito não participou da abertura do ano legislativo e muito menos mandou
representante. No Rio, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) compareceu a Câmara
Municipal e quando lia sua mensagem, o presidente da Casa Jorge Felipe, foi
obrigado a chamar a atenção dos companheiros vereadores que batiam altos papos,
pouco se lixando para a fala do chefe do executivo carioca. No mínimo, falta de
respeito e educação. Aliás, isso também acontece no Congresso Nacional.
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O governador
Luiz Fernando Pezão (PMDB) está mais enrolado do que papel sanitário, talvez
pelas emes que vem fazendo. Na ALERJ existem vários pedidos de impeachment
contra ele, o último solicitado pelo PSOL por improbidade administrativa. Agora
está preparando um recurso para mandar pro TSE até amanhã, porque teve seu
mandato cassado e tornado inelegível por 8 anos, em sentença proferida pelo TRE-RJ.
E para engrossar ainda mais o caldo, o MPE-RJ moveu uma ação civil pública
contra ele, também por improbidade administrativa.
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Lembrei de um fato interessante. Apesar das inúmeras acusações com provas, além de delações, o quadrilheiro Sergio Cabral, que está preso no Complexo de Bangu, investigado pela Operação Lava-Jato, continua filiado ao PMDB partido do governador Pezão, do presidente da ALERJ Jorge Picciani e do presidente da república Michel Temer. Em nenhum momento soube que ele poderia ser expulso da agremiação. Mesmo preso, continua com força.
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ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)
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