Mesa diretora: Frank Costa, Aldair de Linda, Marcus Bambam e Dr. Ferlipe Auni foto Paulo Celestino
A 1ª Sessão Ordinária do quadriênio 2017/2020 da
Câmara Municipal de Maricá foi realizada ontem e marcada por uma oposição feroz
a administração do prefeito Fabiano Horta (PT), por parte de dois jovens
vereadores que estão no 1º mandato. Em pouco mais de duas horas, muitos
parlamentares mostraram que sequer conhecem o Regimento Interno e transformaram
a sessão numa feira livre, mas que foi contida pelo experiente presidente
Aldair de Linda (PT) e, a exemplo da legislação anterior, o vereador Dr. Felipe
Auni (PSD) mostrou coerência em seus pronunciamentos e que a oposição
não estava com essa bola toda.
Os novos parlamentares, sem exceção, agradeceram aos seus pais, amigos e vizinhos
que confiaram os votos para que pudessem estar ali. Foram cenas patéticas como
ocorreram no ano passado, quando os deputados federais votaram a favor do
impeachment da Dilma: “pelo meu Brasil, pelos meus pais, pela minha família,
pelos meus papagaios, pela minha honestidade”. Lembram? Foi ridículo!
Confesso que achei um saco a sessão que contou com todos os 17
vereadores e só não fui embora como fez o recordista de votos Chiquinho (PP),
porque queria ver como iria acabar o bate-boca improdutivo. Durante 40 minutos
foi lido o sumário do expediente com mais de 40 indicações legislativas pedindo
asfaltamento de ruas, poda de árvores, tapa buracos, troca de lâmpadas e outras
coisas mais. Nenhum projeto de lei foi apresentado para surpresa do público que
lotou as dependências da Casa.
Ricardinho Netuno (PEN) e Felippe Poubel (DEM)
mostraram que são oposicionistas custe o que custar. Os dois meteram o pau no
prefeito dizendo que enquanto ele pensa em fazer carnaval, a saúde de Maricá
está agonizando. Lembraram que municípios como São Gonçalo, Araruama e Itaboraí
não vão promover o carnaval que é lazer. Meteram o pau também no vereador Dr.
Felipe Auni, que na última legislatura foi oposição ao governo de Washington
Quaquá (PT) e que agora caminha com o prefeito continuista.
Experiente, Auni reafirmou que fez sim oposição a
Quaquá porque não concordava como ele administrava a cidade. “Quaquá se
escondia, não andava pela cidade. Era a favor de homenagear assassinos como Che
Guevara, não gostava de escolas de samba e paralisou todas as obras graças a
sua má gestão”, afirmou.
Dr. Felipe Auni disse ainda que em apenas 45 dias,
Fabiano Horta retornou com as obras do novo hospital municipal, está visitando
todas as obras retomadas e que as escolas de samba estão de volta a Maricá.
“Carnaval é lazer sim, mas gera emprego e renda para ambulantes e comerciantes
da cidade que neste ano poderão ganhar um pouco mais com a chegada de foliões
de São Gonçalo, Itaboraí e Araruama. No reinado de Momo, o município arrecada mais. Eu seria incoerente criticar neste momento
Fabiano Horta”, concluiu.
O líder do governo Fabrício Bittencourt (PTB) falou
que a prefeitura montou uma grande estrutura, principalmente na área da saúde
para o período carnavalesco. O vereador teve uma atuação tímida, porque se
tocassem na área da saúde ou na coleta de lixo que continua irregular, poderia ficar de calças curtas. Ele foi secretário de
segurança do governo Quaquá, área que deixou muito a desejar na administração
passada.
O presidente Aldair de Linda, mostrando bom senso,
equilíbrio e experiência, deixou rolar o bate boca com vários vereadores (todos
de primeiro mandato) falando ao mesmo tempo. Ao encerrar a sessão, disse que a
partir da próxima (segunda-feira a partir das 16 horas) todos os vereadores
terão que respeitar o Regimento Interno, com um parlamentar falando de cada vez
e cumprindo o tempo permitido. “Essa sessão foi atípica” afirmou, ao encerrar
os trabalhos.
Na foto de Paulo Celestino, em 1º plano, Fellipe Poubel, Ricardinho Netuno e Chiquinho.
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