Quem entra na política tem que saber o momento certo
para recuar ou atacar. É um verdadeiro
jogo de xadrez ainda mais para quem pensa em se candidatar ao governo do Rio de
Janeiro, estado que falido, sem rumo, graças a roubalheira que se instalou no
governo anterior, acrescida da incompetência da atual administração que em
nenhum momento foi questionada ou travada pela Assembleia Legislativa, Ministério
Público ou Tribunal de Contas do Estado.
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O ex-governador Anthony Garotinho, que está sem
mandato, encomendou uma pesquisa para saber como ele está junto ao eleitorado
porque pensa em se candidatar no ano que vem ao senado. Com o resultado nas
mãos, viu uma possibilidade de voltar ao Palácio Guanabara. O PMDB está
queimado graças ao presidiário Sergio Cabral e a incompetência de Pezão. O PT
também está desgastado com o Mensalão e Lava-Jato, mas o presidente regional da
legenda e ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá não descarte a ideia, embora
seu discurso é de ajudar uma possível campanha de Lula à presidência da
república.
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Querendo ser candidato nas eleições do ano que vem,
Garotinho tem primeiro que se livrar do
processo onde é acusado de crime eleitoral
praticado ano passado em Campos dos Goytacazes. Garotinho, que cumpre prisão domiciliar
no Rio, pensa também em deixar o PR que preside no Estado. A filha dele, a
deputada federal Clarissa Garotinho, que foi expulsa do PR por não ter votado
com o partido na Câmara, se filiou ao PRB e é secretária municipal na
administração Crivella. O PSD tem o deputado federal e secretário de Crivella, Indio
da Costa como possível candidato ao Palácio Guanabara. Outro nome que surge é o
do supervaidoso prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que trocou o PT pelo PV.
Conhecido como politico melancia, verde por fora e vermelho por dentro, Neves vai
pelas beiradas construindo sua
candidatura ao governo do estado.
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