Na
calada da noite, ignorando que não paga os salários dos funcionários públicos
estaduais desde novembro e sem previsão do 13º, o governador Luiz Fernando
Pezão (PMDB) deu uma canetada e vetou, integralmente, o projeto de lei do
Legislativo que acabava com os supersalários de secretários, subsecretários,
entre outros chefes do alto escalão do Executivo.
O
veto está publicado na edição especial de hoje do Diário Oficial e o texto
voltará a ALERJ que poderá ser derrubado ou não. O projeto também previa a
redução salarial de 30% do governador e vice-governador.
Entre
as razões apontadas para a rejeição ao projeto, o governador alegou que a
medida impõe "restrição ao universo de escolha do Executivo" para
possíveis integrantes dos cargos da administração pública.
Com
isso, mesmo com a crise financeira instalada no desgoverno Pezão, vários
secretários continuarão recebendo supersalários conforme publicou recentemente
o jornal O Globo.
O
engenheiro metalúrgico da Petrobras Júlio Bueno, que foi secretário de
Desenvolvimento Econômico; de Fazenda; e agora assessor especial de Dornelles,
continuará recebendo dois salários em torno de R$ 60 mil. O médico veterinário e funcionário do Banco
do Brasil, deputado estadual Christino Áureo fica com os vencimentos do
BB e da Secretaria de Estado de Agricultura onde é titular desde o último ano
do governo Garotinho. Outro exemplo é o secretário de estado de Educação Wagner
Victer, também funcionário de carreira da Petrobras.
Enquanto
isso, os servidores públicos estaduais continuam recebendo doações de cestas
básicas, ordens de despejo, atrasando o pagamento de contas e muitos caindo nas
mãos de agiotas, porque estão no SPC e Serasa graças a incompetência e descaso de Pezão
que continua encastelado no Palácio Laranjeiras.
ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário