Nesses tempos bicudos com a crise econômica
atingindo o país, em especial ao Estado do Rio de Janeiro castigado ainda mais com
a má gestão do governador Luiz Fernando Pezão, uma boa notícia para entrar 2017
com o pé direito.
O governo do RJ e os municípios do estado ganharão,
a partir do ano que vem, mais de R$ 1 bilhão com o repasse dos royaties do
petróleo. Esse é o cálculo feito pelo deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) após
resolução do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta
(15), que revisou o critério para a fixação do preço mínimo do petróleo e do
gás natural no RJ.
Por determinação
do ministro Fux, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) tem até 1º de março para revisar o valor do combustível no estado. Com a
medida, as petroleiras devem pagar mais com revisão dos critérios para a
fixação do preço mínimo do petróleo a ser adotado no cálculo de royalties.
"Hoje o
ministro Fux está fazendo justiça com o estado e com a população fluminense.
Essa decisão seguramente representa mais de R$ 1 bilhão aos cofres do Estado e
dos municípios", disse o deputado Luiz Paulo.
A decisão do
ministro Luiz Fux aconteceu em uma audiência de conciliação, que confirmou a
continuidade do processo de revisão dos cálculos. A revisão dos valores foi
aberta após sugestão feita pela CPI da Petrobras, em 2015, na Assembleia
Legislativa do RJ (Alerj).
"O Rio, por
mais de cinco anos, perdeu mais de R$ 5 bilhões em função do cálculo ser feito
através de uma fórmula caduca”, afirmou Luiz Paulo, relator da CPI na Alerj.
O processo
judicial aconteceu porque em janeiro deste ano o governo decidiu, via resolução
do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que a ANP não revisasse o
cálculo para cobranças até que o preço da commodity retornasse aos US$ 50 por
barril.
A revisão dessa portaria começou a ser discutida internamente na ANP em 2014 e
foi incluída na agenda regulatória da agência em 2015, segundo explicou em nota
a autarquia.
ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário