Plenário da Câmara de Vereadores de Maricá foto Paulo Celestino
NOTA OFICIAL
Câmara de Vereadores de Maricá
Em resposta a matéria publicada no blog do jornalista Gilson
Barcellos e reproduzida no site Lei Seca Maricá, com o titulo “Câmara pode arquivar pedido para reajuste de salário do Prefeito de
Maricá”, a assessoria de comunicação da Casa esclarece que muito embora o vereador Chiquinho (PP),
seja o presidente da Câmara e oposição ao prefeito eleito Fabiano Horta (PT)
justamente com o vereador Felipe Auni (PSD),
eles são minoria. Portanto qualquer vereador pode solicitar a inclusão
da matéria para votação na Ordem do Dia, dessa forma mesmo que o presidente não
coloque o reajuste para votação em plenário qualquer vereador da base do
prefeito tem a prerrogativa de pedir e incluir na hora a matéria para a
referida votação. Basta a aprovação do plenário que é soberano, e a maioria que
é governista.
Paulo Celestino - Assessor de Comunicação
A
matéria que originou a nota da Câmara Municipal de Maricá é a seguinte
:
Está prevista para segunda-feira (05/12) a
partir das 16 horas, na Câmara de Vereadores, a segunda e última votação do
reajuste salarial em torno de 32% para prefeito, vice-prefeito e alto escalão
do Executivo de Maricá. Na votação em 1º turno, na última quarta-feira, o aumento teve 8 votos
a favor e apenas um contra, o do vereador Felipe Auni (PSD). O presidente da
Câmara, vereador Chiquinho do PP está entre a cruz e a espada: favorece seu
desafeto político ou descontenta o povo que lhe deu o crédito de ser o vereador
mais votado da cidade nas eleições de outubro.
Segundo o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Vereadores no item que trata da Ordem do Dia das sessões, é
prerrogativa do presidente colocar ou não em pauta a votação do
reajuste. Se colocar, favorecerá diretamente o seu desafeto político, o
deputado federal Fabiano Horta (PT) eleito para suceder o prefeito Washington
Quaquá (PT) no quadriênio 2017-2020. Se não colocar em pauta, estará
atendendo grande parte da população maricaense que através de manifestações,
principalmente nas redes sociais, mostra-se contrária ao aumento dos salários
nesse momento de crise econômica.
Chiquinho durante 12 anos foi aliado de
Quaquá e filiado ao PT. Um dos motivos para ter deixado o partido no início
deste ano foi por não concordar com a indicação de Fabiano Horta a prefeito.
Por ironia do destino, Fabiano Horta era o presidente da Câmara de Vereadores e
cedeu a cadeira para Chiquinho, em janeiro de 2015, quando renunciou ao mandato
para assumir uma cadeira na Câmara Federal.
O pedido de reajuste salarial foi feito pelo
prefeito Quaquá, também presidente regional do PT, que está no segundo mandato. Em seu projeto de lei, reivindica aumento salarial de R$ 19.500 para
R$ 25.727,27 para prefeito; reajuste para R$ 17.151,52 para o vice; e de R$ 13
mil para R$ 17.151,52 para os secretários municipais e procurador geral.
O recesso da Câmara de Maricá começa no
próximo dia 16 de dezembro e se até lá a matéria não for votada, irá para o
arquivo.
A Câmara de Vereadores de Maricá é composta
por 11 parlamentares, sendo que apenas dois, Chiquinho do PP e Felipe Auni (PSD) fazem
oposição ao governo petista. Para a próxima legislatura, serão 17 e não mais 11
vereadores, com 11 formando a base de sustentação do prefeito eleito Fabiano
Horta que terá como líder do governo, o ex-secretário municipal de Habitação e
de Segurança, Fabrício Bittencourt (PTB).
ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)
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