domingo, 6 de novembro de 2016

Moradores de Itaipuaçu reivindicam mais segurança e autoridades de Maricá fazem pouco caso do movimento popular


A cada dia que passa a onda de violência cresce em Itaipuaçu, maior distrito de Maricá, mas parece não sensibilizar os integrantes  da Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores, da Secretaria Municipal de Segurança e muito menos os deputados estadual e federal que se dizem representantes do povo maricaense. O grupo “Itaipuaçu Que Queremos” promoveu hoje de manhã uma manifestação na Praça do Barroco onde compareceram cerca de 150 moradores e líderes comunitários. Essas “autoridades” foram convidadas,  mas  não deram sinal de vida.

O grupo reivindica que a Prefeitura de Maricá coloque para funcionar imediatamente o posto da Guarda Municipal recém-inaugurado e abandonado, destacando pelo menos ¼ do efetivo para Itaipuaçu que tem o maior loteamento residencial da América Latina, o Jardim Atlântico com cerca de 65 mil habitantes. Também consta da lista de reivindicações, o funcionamento das câmeras de monitoramento que foram instaladas em pontos estratégicos.


Mesmo sabendo que o Estado do Rio de Janeiro está falido, o grupo “Itaipuaçu Que Queremos” recolheu cerca de 548  assinaturas pedindo a instalação de uma Delegacia de Polícia, uma Delegacia da Mulher e uma Companhia Independente da Polícia Militar para Itaipuaçu ou um Batalhão da PM exclusivo para Maricá. Os pouquíssimos PMs que atuam na cidade pertencem ao 12º BPM com sede em Niterói.

O abaixo assinado será encaminhado a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa (ALERJ), para que o assunto seja discutido em audiência pública e depois levado ao governador Luiz Fernando Pezão.

Os únicos políticos que se sensibilizaram com a manifestação na Praça do Barroco, foram os vereadores eleitos para  primeiro mandato, Fillippe Poubel (DEM), Marcinho da Construção (DEM) e Ricardinho Netuno (PEN), que serão diplomados em 19 de dezembro e empossados no dia 1º de janeiro de 2017.

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