A cada dia que passa a onda de violência cresce em Itaipuaçu, maior
distrito de Maricá, mas parece não sensibilizar os integrantes da Comissão de Segurança da Câmara de
Vereadores, da Secretaria Municipal de Segurança e muito menos os deputados
estadual e federal que se dizem representantes do povo maricaense. O grupo “Itaipuaçu
Que Queremos” promoveu hoje de manhã uma manifestação na Praça do Barroco onde
compareceram cerca de 150 moradores e líderes comunitários. Essas “autoridades”
foram convidadas, mas não deram sinal de vida.
O grupo reivindica que a Prefeitura de Maricá coloque para funcionar
imediatamente o posto da Guarda Municipal recém-inaugurado e abandonado,
destacando pelo menos ¼ do efetivo para Itaipuaçu que tem o maior loteamento
residencial da América Latina, o Jardim Atlântico com cerca de 65 mil
habitantes. Também consta da lista de reivindicações, o funcionamento das
câmeras de monitoramento que foram instaladas em pontos estratégicos.
Mesmo sabendo que o Estado do Rio de Janeiro está falido, o grupo “Itaipuaçu
Que Queremos” recolheu cerca de 548 assinaturas pedindo a instalação de uma
Delegacia de Polícia, uma Delegacia da Mulher e uma Companhia Independente da
Polícia Militar para Itaipuaçu ou um Batalhão da PM exclusivo para Maricá. Os pouquíssimos
PMs que atuam na cidade pertencem ao 12º BPM com sede em Niterói.
O abaixo assinado será encaminhado a Comissão de Segurança da Assembleia
Legislativa (ALERJ), para que o assunto seja discutido em audiência pública e
depois levado ao governador Luiz Fernando Pezão.
Os únicos políticos que se sensibilizaram com a manifestação na Praça do
Barroco, foram os vereadores eleitos para primeiro mandato, Fillippe Poubel (DEM),
Marcinho da Construção (DEM) e Ricardinho Netuno (PEN), que serão diplomados em
19 de dezembro e empossados no dia 1º de janeiro de 2017.
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