segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Prefeitos de Itaboraí e de São Gonçalo deixam as cidades falidas para seus sucessores

A cena é a mesma em Itaboraí e São Gonçalo: cofre vazio
Os prefeitos eleitos de Itaboraí e São Gonçalo estão coçando a cabeça com o buraco negro que vão encontrar a partir de 1º de janeiro de 2017, quando assumirão os cargos. As duas administrações estão deixando os municípios no fundo do poço, numa demonstração de que são péssimos gestores e que não estão nem aí para a população que deu um voto de confiança para eles. Neilton Mulim (PR) e Helil Cardozo (PMDB), respectivamente prefeitos de São Gonçalo e Itaboraí, tiveram a resposta nas urnas em outubro. Não se reelegeram.

Em Itaboraí, o prefeito eleito deputado estadual  Dr. Sadinoel (PMB) vai encontrar os servidores com salários atrasados, hospital municipal fechado e a cidade uma lixeira só, em todos os sentidos. Helil assumiu contando que Itaboraí seria o novo eldorado brasileiro com a instalação do Comperj. Começou a gastar todo o dinheiro com grandes eventos (carnaval, aniversário da cidade etc) e como o Complexo Petroquímico não aconteceu, a cidade deixou de arrecadar e o desemprego foi inevitável.


Agora, Sadinoel que trabalha em silêncio, encontra dificuldades para montar seu secretariado. Qual o profissional qualificado quer trabalhar numa prefeitura falida? Hoje, tem assessor com nível universitário, que sempre puxou o saco do prefeito, trabalhando como motorista de Uber para levar algum dindim para casa, já que o Helil não paga os salários. Quanto ao 13º vai fazer como o seu antecessor Sergio Soares fez com ele. Vai deixar para o sucessor.

Servidores de Itaboraí e São Gonçalo estão com os bolsos vazios
Sergio Soares fez com ele. Vai deixar para o sucessor.

Em São Gonçalo, segunda maior cidade eleitoral do Estado, o cenário não é muito diferente. O prefeito eleito José Luiz Nanci (PPS) vai encontrar R$ 600 milhões em dívidas e já anunciou que vai acabar com pelo menos 15 secretarias e fundir departamentos.

O prefeito Neilton Mullim (PR) vai deixar os salários dos servidores públicos atrasados, escolas sem merenda, obras paralisadas e ameaça de corte de luz já que as contas atrasadas chegam a 30 milhões.

Quer dizer, Helil Cardozo e Neilton Mullim vão embora e nada acontece? Nenhuma punição para esses péssimos gestores do dinheiro público?

ggbcomunicação (ggbcomunicacao@gmail.com)

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