Sem mencionar os bilhões de reais dos
incentivos fiscais concedidos no seu governo e na administração de Sergio
Cabral (PMDB), e muito menos nos gastos exorbitantes de publicidade nos últimos
10 anos, em mais de R$ 1,500 bilhão, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB)
anunciou hoje, com seu vice Francisco Dornelles (PP), um pacote de medidas para
tentar tirar o Estado do fundo do poço. Quem vai pagar a conta é o servidor público estadual e o povo do Rio
de Janeiro, principalmente aqueles de baixa renda. O pacote não atinge os
funcionários do legislativo, judiciário e órgãos como Defensoria Pública, Ministério
Público e Tribunal de Contas do Estado e muito menos o empresariado que
continuará gozando de incentivos sob a alegação de que gera emprego e renda.
Rosangela Zeidan criticou o pacote anunciado por Pezão |
A deputada estadual Rosangela Zeidan (PT), 1ª dama de Maricá, logo após
o anúncio do pacote, botou a boca no trombone. Para ela, o pacote é de
maldades, uma vergonha, um tapa na cara do povo e que Pezão e Dornelles esperaram passar as eleições
para dar uma punhalada na população e no funcionalismo estadual.
“Trata-se de
um desmonte descarado das políticas sociais e um ataque ao direito dos
trabalhadores”, afirmou Zeidan.
Esse pacote de medidas irá para análise e aprovação dos deputados
estaduais. Na ALERJ, o presidente Jorge Picciani disse que são temas muito
delicados e que deverão ser discutidos com muita paciência. O tucano Carlos
Roberto Osório garante que os parlamentares não vão aceitar o rolo compressor do governo e a população
participará das discussões através de audiências.
As medidas anunciadas vão aumentar o desconto previdenciário de
servidores ativos, inativos e aposentados, chegando a 30% mês, uma verdadeira
agiotagem. Vai acabar com a passagem gratuita dos moradores das Ilhas de
Paquetá e Grande. Vai mexer substancialmente com Bilhete Único, acabar com o Aluguel Social e o Renda Melhor que
é voltado para pessoas que vivem em extrema pobreza, além de aumentar impostos
e acabar com os restaurantes populares se não forem municipalizados.
Pezão anunciou ainda cortes nos
cargos comissionados, redução de secretarias e o fim de algumas autarquias. As
secretarias de Turismo e de Esporte, Lazer e Juventude não serão alteradas. Afinal de contas, a primeira é comandada pelo
filho do ex-governador Cabral e, a segunda, indicação direta de Dornelles. São
as famosas “imexíveis”.
Só não vi punição para os responsáveis por essa quebradeira do Estado do
Rio de Janeiro. Como diz Boris Casoy “isso é uma vergonha”!
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