sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pezão quebra o Estado do Rio e quem paga a conta é o servidor público e o povo de baixa renda


Sem  mencionar os bilhões de reais dos incentivos fiscais concedidos no seu governo e na administração de Sergio Cabral (PMDB), e muito menos nos gastos exorbitantes de publicidade nos últimos 10 anos, em mais de R$ 1,500 bilhão, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) anunciou hoje, com seu vice Francisco Dornelles (PP), um pacote de medidas para tentar tirar o Estado do fundo do poço. Quem vai pagar a conta  é o servidor público estadual e o povo do Rio de Janeiro, principalmente aqueles de baixa renda. O pacote não atinge os funcionários do legislativo, judiciário e órgãos como Defensoria Pública, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado e muito menos o empresariado que continuará gozando de incentivos sob a alegação de que gera emprego e renda.

Rosangela Zeidan criticou o pacote anunciado por Pezão
A deputada estadual Rosangela Zeidan (PT), 1ª dama de Maricá, logo após o anúncio do pacote, botou a boca no trombone. Para ela, o pacote é de maldades, uma vergonha, um tapa na cara do povo e que  Pezão e Dornelles esperaram passar as eleições para dar uma punhalada na população e no funcionalismo estadual. 

“Trata-se de um desmonte descarado das políticas sociais e um ataque ao direito dos trabalhadores”, afirmou Zeidan.

Esse pacote de medidas irá para análise e aprovação dos deputados estaduais. Na ALERJ, o presidente Jorge Picciani disse que são temas muito delicados e que deverão ser discutidos com muita paciência. O tucano Carlos Roberto Osório garante que os parlamentares não vão aceitar o rolo  compressor do governo e a população participará das discussões através de audiências.

As medidas anunciadas vão aumentar o desconto previdenciário de servidores ativos, inativos e aposentados, chegando a 30% mês, uma verdadeira agiotagem. Vai acabar com a passagem gratuita dos moradores das Ilhas de Paquetá e Grande. Vai mexer substancialmente com Bilhete Único,  acabar com o Aluguel Social e o Renda Melhor que é voltado para pessoas que vivem em extrema pobreza, além de aumentar impostos e acabar com os restaurantes populares se não forem municipalizados.

Pezão  anunciou ainda cortes nos cargos comissionados, redução de secretarias e o fim de algumas autarquias. As secretarias de Turismo e de Esporte, Lazer e Juventude não serão alteradas.  Afinal de contas, a primeira é comandada pelo filho do ex-governador Cabral e, a segunda, indicação direta de Dornelles. São as famosas “imexíveis”.

Só não vi punição para os responsáveis por essa quebradeira do Estado do Rio de Janeiro. Como diz Boris Casoy “isso é uma vergonha”!


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