terça-feira, 11 de outubro de 2016

Cehab pode ficar sem casa e Picciani assumir o governo do estado

Dornelles e Pezão pressionados por deputados podem ceder o governo para o presidente da Alerj Jorge Picciani

Por ironia do destino e incompetência dos governantes (Cabral, Pezão e Dornelles), a Companhia Estadual de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (Cehab) que está com a energia elétrica cortada, pode ficar sem casa  se não pagar o que deve. Desde junho, o estado não paga luz,  aluguel e  condomínio do prédio de 11 andares na Rua da Quitanda, no Centro do Rio. Os 200 funcionários (nem todos trabalham lá) sobem os andares utilizando lanternas e luz dos celulares e trabalham aproveitando a luz solar, como se fosse na idade da pedra.

O imóvel é da empresa belga Vabrad,  o aluguel é de R$ 450 mil, fora o condomínio de R$ 70 mil/mês. Ia me esquecendo, o Estado também não paga a energia elétrica a Light  a quem  deve cerca de R$ 500 mil. É claro que a luz foi cortada.

A empresa é responsável por resolver problemas habitacionais para a população de baixa renda e se o despejo vier, os seus cerca de 200 funcionários de regime CLT terão que ir trabalhar debaixo da ponte, aumentando a população sem moradia no Rio de Janeiro.

Agora, o governo do estado  está pedindo a Alerj que aprove a calamidade no Rio de Janeiro, porque com este reconhecimento poderá elevar os prazos da Lei de Responsabilidade Fiscal e aumentar as dívidas.

Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio deputados oposicionistas e  da situação estão articulando para o presidente da Casa, Jorge Picciani assumir o governo no ano que vem visando fortalecer o PMDB para as eleições de 2018. O governador Luiz Fernando Pezão, que tem contra ele três processos de impeachment, continuaria de licença médica, o governador em exercício Francisco Dornelles tira o time de campo e o presidente da Alerj assume o comando. Será que é tão simples assim? 

Para terminar, o secretário de estado de Segurança José Mariano Beltrame avisou a Pezão e Dornelles que vai tirar o time de campo ainda nesta semana. Não aguenta mais ver a violência crescendo no estado e não poder fazer mais nada devido a crise financeira.

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