Dornelles e Pezão pressionados por deputados podem ceder o governo para o presidente da Alerj Jorge Picciani
Por ironia do destino e
incompetência dos governantes (Cabral, Pezão e Dornelles), a Companhia Estadual
de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (Cehab) que está com a energia
elétrica cortada, pode ficar sem casa se
não pagar o que deve. Desde junho, o estado não paga luz, aluguel e condomínio do prédio de 11 andares na Rua da
Quitanda, no Centro do Rio. Os 200 funcionários (nem todos trabalham lá) sobem
os andares utilizando lanternas e luz dos celulares e trabalham aproveitando a
luz solar, como se fosse na idade da pedra.
O imóvel é da empresa
belga Vabrad, o aluguel é de R$ 450 mil,
fora o condomínio de R$ 70 mil/mês. Ia me esquecendo, o Estado também não paga
a energia elétrica a Light a quem deve cerca de R$ 500 mil. É claro que a luz
foi cortada.
A empresa é responsável
por resolver problemas habitacionais para a população de baixa renda e se o
despejo vier, os seus cerca de 200 funcionários de regime CLT terão que ir trabalhar
debaixo da ponte, aumentando a população sem moradia no Rio de Janeiro.
Agora, o governo do
estado está pedindo a Alerj que aprove a
calamidade no Rio de Janeiro, porque com este reconhecimento poderá elevar os
prazos da Lei de Responsabilidade Fiscal e aumentar as dívidas.
Na Assembleia Legislativa
do Estado do Rio deputados oposicionistas e da situação estão articulando para o
presidente da Casa, Jorge Picciani assumir o governo no ano que vem visando
fortalecer o PMDB para as eleições de 2018. O governador Luiz Fernando Pezão,
que tem contra ele três processos de impeachment, continuaria de licença
médica, o governador em exercício Francisco Dornelles tira o time de campo e o
presidente da Alerj assume o comando. Será que é tão simples assim?
Para terminar, o secretário de estado de Segurança José Mariano Beltrame avisou a Pezão e Dornelles que vai tirar o time de campo ainda nesta semana. Não aguenta mais ver a violência crescendo no estado e não poder fazer mais nada devido a crise financeira.
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