A cada dia que passa o Estado do Rio caminha para
o fundo do poço. Deve a todo mundo, não tem perspectivas de melhoras graças à
incompetência do governo que nada faz para reverter a situação. Os deputados
estaduais não estão nem aí para a situação. Afinal de contas estão com seus
salários em dia, continuam com as verbas de gabinete, carros, auxílio moradia,
auxílio combustível e outras mordomias mais.
O governador em exercício Francisco Dornelles (PP), que
no meu entender está com prazo de validade vencido, com o aval do governador
licenciado Luiz Fernando Pezão (PMDB), recentemente concedeu mais incentivos a
14 empresas, entre elas duas joalherias, isso mesmo, joalherias como se o Estado estivesse nadando em dinheiro. Diante de total
descaso, o juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva, da 3ª Vara da Fazenda
Pública do Rio, decidiu acabar com essa farra e proibiu o governo do Rio de Janeiro de conceder,
ampliar ou renovar benefícios fiscais ou financeiros.
Não satisfeito, o juiz determinou também que num prazo
de 60 dias sejam fornecidas todas as informações sobre os incentivos fiscais
que foram concedidos desde o governo Cabral.
Segundo um promotor de justiça, o Estado está falido
devido a má gestão dos governos Cabral, Pezão e Dornelles que beneficiaram
algumas empresas com bilhões de reais que poderiam pagar os fornecedores e os
salários em dia dos servidores estaduais.
A tal contenção de despesas anunciadas por Dornelles
não aconteceu até agora. O discurso é sempre o mesmo: “vamos reduzir de 20 para
8 ou 10 secretarias, vamos exonerar comissionados e quem sabe, demitir também
concursados”. Dornelles, via Pezão, só não fala em exonerar servidores que
ganham altos salários oriundos de outros órgãos governamentais como da Caixa
Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobrás, todos indicações políticas.
Quem tem, tem medo não é mesmo?
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