Rodrigo Neves votou com a família foto divulgação Raiana Collier |
O 12º Batalhão da
Polícia Militar com sede em Niterói atende também o município vizinho de Maricá
que está vivendo uma onda de violência sem precedentes. Hoje, após votar na
Faculdade da UFF, em Santa Rosa, o prefeito que tenta a reeleição, Rodrigo
Neves (PV) disse que se continuar no governo vai viabilizar recursos para que o
BPM passe a ser exclusivo de Niterói, conforme este blog antecipou na semana
passada.
"Atualmente,
o efetivo da unidade atende também a região de Maricá. Caso seja eleito, vou me
reunir com o comandante geral da PM para disponibilizar imediatamente esses
recursos. Embora seja uma atribuição do Estado, vamos continuar ajudando no que
for preciso. Não vamos abrir mão disso", antecipou o prefeito.
Enquanto isso, a
onda de violência tomou conta de Maricá, notadamente no distrito de Itaipuaçu,
colado a Itaipu, em Niterói. A bandidagem sabendo que o policiamento é bastante
reduzido, teve a cara de pau de assaltar
na semana passada, uma loja de roupas que fica em frente as sedes da Guarda
Municipal e do DPO da PM, no Largo do Barroco.
A onda de
violência é tamanha com arrastões, assaltos a luz do dia, roubos a residências,
comércio, carros, celulares etc, que
ocupa a maior parte do noticiário do site leisecamarica.com.br, o mais acessado
da cidade que integra a região metropolitana do Rio de Janeiro.
O prefeito de
Maricá Washington Quaquá, também presidente regional do PT, ofereceu no ano passado, ao governo do Estado
um terreno para a construção do Batalhão da PM, além de colaborar com a obra.
Até hoje, o governador Luiz Fernando Pezão que não morre de amores por Quaquá,
não se manifestou. Como dizia o personagem de Chico Anysio, o deputado Justo
Veríssimo, “o povo que se exploda”.
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