foto divulgação Rede Globo |
O Estado do Rio de Janeiro está falido. Os salários dos
servidores públicos estão atrasados, mas a farra continua graças à incompetência
dos governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), licenciado para tratamento de
saúde, e Francisco Dornelles (PP), em exercício. Na ALERJ nenhum deputado se
manifesta, afinal de contas estão com seus salários em dia e como já dizia
aquele personagem do saudoso Chico Anysio, Justo Veríssimo, o “povo que se exploda”.
Após decretar moratória temporária com a suspensão dos
pagamentos dos fornecedores e prestadores de serviços por 30 dias (até parece
que os pagamentos estão em dia), o governador em exercício concedeu novos
incentivos fiscais alegando que é uma forma de atrair novos investimentos. Os
beneficiados são empresas de cosméticos e bebidas, além de fabricantes de
perfumes, entre outros. Quem vai investir num estado falido?
O governo do estado também anunciou, tardiamente, que
vai enxugar a folha de pagamento, cortando os comissionados e devolvendo
servidores públicos federais e municipais para os seus locais de origem. Que
tal começar pelo assessor especial do Dornelles e ex-secretário de
Desenvolvimento Econômico e de Fazenda, Júlio Bueno, engenheiro de carreira da
Petrobrás que ganha mais de R$ 60 mil? Tem outros com salários fora da
realidade como dos secretários de Agricultura, Christino Áureo (deputado
estadual e funcionário do Banco do Brasil), da Educação, Wagner Victer
(funcionário de carreira da Petrobras) e outros. Será que nas secretarias não
existem profissionais estatutários competentes para tocar o barco antes que ele
afunde de vez?
Só para lembrar, o governo do Estado não cumpriu a Lei
de Responsabilidade fiscal em 2015, ao não aplicar o mínimo constitucional na
saúde. Isso por si só já é razão para o impeachment de Pezão. Cadê os deputados
estaduais?
O secretário de Fazenda Gustavo Barbosa virou bucha de
canhão. Está colocando a cara à tapa, enquanto que seu antecessor Júlio Bueno, o ex-governador
Sergio Cabral, os governadores Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, que
faliram o Estado, sumiram de cena, estão atrás da moita.
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