sábado, 8 de outubro de 2016

Governo do Estado adota slogan de Justo Veríssimo: "o povo que se exploda"

foto divulgação Rede Globo
O Estado do Rio de Janeiro está falido. Os salários dos servidores públicos estão atrasados, mas a farra continua graças à incompetência dos governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), licenciado para tratamento de saúde, e Francisco Dornelles (PP), em exercício. Na ALERJ nenhum deputado se manifesta, afinal de contas estão com seus salários em dia e como já dizia aquele personagem do saudoso Chico Anysio,  Justo Veríssimo, o “povo que se exploda”.

Após decretar moratória temporária com a suspensão dos pagamentos dos fornecedores e prestadores de serviços por 30 dias (até parece que os pagamentos estão em dia), o governador em exercício concedeu novos incentivos fiscais alegando que é uma forma de atrair novos investimentos. Os beneficiados são empresas de cosméticos e bebidas, além de fabricantes de perfumes, entre outros. Quem vai investir num estado falido?

O governo do estado também anunciou, tardiamente, que vai enxugar a folha de pagamento, cortando os comissionados e devolvendo servidores públicos federais e municipais para os seus locais de origem. Que tal começar pelo assessor especial do Dornelles e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e de Fazenda, Júlio Bueno, engenheiro de carreira da Petrobrás que ganha mais de R$ 60 mil? Tem outros com salários fora da realidade como dos secretários de Agricultura, Christino Áureo (deputado estadual e funcionário do Banco do Brasil), da Educação, Wagner Victer (funcionário de carreira da Petrobras) e outros. Será que nas secretarias não existem profissionais estatutários competentes para tocar o barco antes que ele afunde de vez?

Só para lembrar, o governo do Estado não cumpriu a Lei de Responsabilidade fiscal em 2015, ao não aplicar o mínimo constitucional na saúde. Isso por si só já é razão para o impeachment de Pezão. Cadê os deputados estaduais?


O secretário de Fazenda Gustavo Barbosa virou bucha de canhão. Está colocando a cara à tapa, enquanto que  seu antecessor Júlio Bueno, o ex-governador Sergio Cabral, os governadores Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, que faliram o Estado, sumiram de cena, estão atrás da moita.

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